Andorinha-dos-beirais
Passeriformes
Hirundinidae
Nativa - Eurásia e sudoeste de África
Estival
Pouco Preocupante
Andorinha relativamente pequena, com cerca de 14cm de comprimento. O dorso e a cabeça são de cor preto-azulado brilhante. O pescoço, o ventre e o uropígio são brancos, e as asas são pretas. O bico é fino e bastante curto e a boca relativamente grande. A cauda é preta, relativamente curta e ligeiramente bifurcada. As patas são curtas, arrosadas e cobertas por penugem branca. Os olhos são castanhos. Os juvenis têm a plumagem mais baça e menos contrastante do que os adultos. O voo é ágil, mas menos rápido e a alturas superiores ao da andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica).
É uma espécie gregária e monogâmica. Estas andorinhas alimentam-se de insectos voadores, na sua maioria afídeos e dípteros, capturando-os em voo. Contudo, já foram observadas andorinhas a alimentarem-se no chão ou pousadas em árvores e superfícies rochosas. Os ninhos são fechados com a entrada localizada no topo, construídos em edifícios, pontes e outras estruturas humanas, geralmente nos beirais das casas, daí o nome nome comum da espécie. Contudo, em algumas zonas mais naturais da sua área de distribuição, podem construir os ninhos em rocha. Têm duas ninhadas por ano, sendo os ovos brancos. Esta espécie é predada pela Ógea (Falco subbuteo, um pequeno falcão).
Campos abertos com vegetação baixa junto a água, zonas agrícolas, orlas florestais e zonas rurais e urbanas.
Em Portugal distribui-se por todo o território continental, e no resto do mundo pode ser encontrada na Europa, África e Ásia.