Pombo-doméstico
Columbiformes
Columbidae
Nativa - Europa, norte da África e sul da Ásia
Residente
Pouco Preocupante
Pombos domesticados com ampla variedade de plumagens. Os indivíduos selvagens (pombo-das-rochas) são cinzento-claro com uma mancha púrpura e verde nos lados do pescoço, as asas fechadas têm duas barras pretas, o uropígio é branco e a cauda possui uma mancha terminal preta. Os olhos são alaranjados, o bico é curto e fino, e as patas curtas, arrosadas.
Espécie monogâmica e sedentária, cujos casais defendem o seu território. Os pombos selvagens e domesticados têm, respectivamente, duas e até quatro ninhadas por ano, sendo os ovos brancos. Alimentam-se de sementes, leguminosas, plantas e invertebrados, porém, os pombos domésticos tornaram-se oportunistas e alimentam-se também de resíduos. Estas aves têm músculos de voo poderosos, permitindo-lhes manter uma velocidade de quase 100 km/h durante várias horas, batendo as asas até dez vezes por segundo e possuem uma excelente capacidade de orientação em voo. É comum haver cruzamento entre os pombos selvagens e os pombos domésticos, sendo uma das principais razões do desaparecimento das populações selvagens.
O pombo-das-rochas nidifica em escarpas rochosas e zonas costeiras, alimentando-se em áreas agrícolas e algumas zonas não agrícolas onde consegue obter o mesmo tipo de alimento. Já o pombo-doméstico é muito comum em zonas humanizadas e constrói o ninho em construções humanas como edifícios, pontes, casas ou celeiros. Existem contudo zonas onde ambos coexistem, havendo inclusivamente cruzamento entre eles.
Distribuição cosmopolita mundial, incluíndo Portugal continental.
Supõe-se que o pombo terá sido domesticado há mais de 5000 anos, tendo sido amplamente utilizado ao longo da História para transportar mensagens, inclusive durante a I e a II Guerra Mundial.