Malhadinha
Lepidoptera
Nymphalidae
Nativa - Região Paleártica
Pouco Preocupante
Borboleta de tons acastanhados, até 46 mm de envergadura de asas. As asas anteriores possuem manchas brancas ou alaranjadas dispersas e um pequeno ocelo negro com o núcleo branco, localizado no ápice das mesmas; as asas posteriores possuem esssa manchas numa fiada na extremidade das asas, quase todas com o ocelo negro de núcleo branco. Os ovos são esféricos, esbranquiçados, com nervuras finas. As lagartas são verde-claras com uma listra verde-escura no dorso, ladeada por duas riscas laterais brancas. As crisálidas são verdes ou castanhas.
Espécie muito territorial, em que os machos raramente abandonam os seus postos de observação, geralmente ao sol, perseguindo outras borboletas que cruzem o seu espaço. Nesses postos esperam pelas fêmeas ou, em alternativa, patrulham algumas zonas à procura das mesmas. As lagartas são diurnas e alimentam-se das folhas de várias espécies de gramíneas. Os adultos alimentam-se principalmente da melada produzida por pulgões, mas também podem alimentar-se do néctar de algumas plantas. As malhadinhas podem ter três ou quatro gerações por ano. Podem hibernar como lagarta ou pupa.
Matos densos, orlas florestais e clareiras, locais com vegetação ribeirinha e outras zonas húmidas com sombra, caminhos ladeados por vegetação densa, parques e jardins. Também pode ser encontrada em locais mais solarengos.
Distribui-se pela Região Paleártica, podendo ser encontrada por todo o território continental.